Monday, March 17, 2008

Dois bidês ao lado da cama

Hoje eu acordei um pouco mal humorada. Não era exatamente um mau humor, era uma vontade de ficar largada em casa, sem ter nenhuma obrigação. Talvez ler um pouco, talvez uma caminhada na Lagoa, mas nada assim tipo obrigação.Não tinha como, eu tenho várias obrigações, vim pro trabalho. Cheguei de cara fechada, dei um bom dia meio sem querer dar. Segunda feira ninguém nota muito.

O escritório em que trabalho é todo aberto, quase ninguém tem sala, é um grande espaço com diversas “estrelas” espalhadas. Essas “estrelas” são quarto estações de trabalho colocadas juntas. Toda essa explicação sobre a arquitetura do meu escritório é pra explicar que aqui, tudo que se fala ao telefone, a empresa toda escuta. Muitas vezes estamos concentrados e não prestamos atenção no assunto dos outros, outras vezes falamos bem baixinho pra ninguém nos ouvir. Mas na maioria das vezes todos escutam tudo. Se você quer privacidade vá à uma sala de reunião.

Toca o telefone da Gabi, nossa amiga gaúcha que tem um filhote de quase dois anos. Era a babá dizendo que o menino tinha subido em algum lugar e parecia ter quebrado o vidro. Mas fulana ele subiu no bidê? e quebrou o vidro? não quebrou o vidro! que bom, mas quebrou alguma coisa? Terminada a ligação, alguém perguntou que vidro é esse que tem no bidê da casa da Gabi? Gente, é que no Sul a gente chama mesinha de cabeceira de bidê, e eu ainda não me acostumei.

Ela começou a contar sobre o dia em que descobriu que bidê não é mesinha de cabeceira. Ela precisava comprar dois “bidês” e chamou uma outra colega nossa pra acompanhá-la. Cláudia eu tenho que comprar dois “bidês” lá pra casa pra colocar no meu quarto, do lado da minha cama. Mas por que você vai colocar dois bidês ao lado da sua cama? Ué, lá no Sul é assim a gente bota o bidê ao lado da cama! Vamos lá na Tok Stok comprar os bidês? Mas na Tok Stok não vende bidê. Vende sim, eu já vi vários, a gente também pode ir comprar na Casa e Video, pra mim serve daqueles bidês que montam e desmontam. Gabi eu nunca vi bidê que monta e desmonta. Gabi eu ainda não entendi porque você quer colocar dois bidês ao lado da sua cama.

Eu não sei como elas se entenderam, mas nós demos muitas risadas com a estória. Melhorou meu humor, não por muito tempo, mas melhorou.

Friday, March 14, 2008

Achei uma foto minha de Anos Rebeldes - Olha que lindos nós éramos


Acabei de receber essa foto por e-mail da mermã pequena. Ela é assim, quando meus desejos não se realizam por si, ela vai lá e faz acontecer. Essa foto é de dezembro de 1986, minha formatura de ginásio (hoje chamado ensino fundamental). Ai, que lindos, todos nós...

Tuesday, February 26, 2008

Meu Aniversário - II

A minha queria amiga Doce Bárbara, fez uma homenagem linda pra mim no blog dela. E como narcisismo pouco é bobagem, o link está aqui para quem quiser se deliciar com a escrita linda desta minha amiga - a inspiração ajudou muito.

Monday, February 25, 2008

Meu anversário

Hoje é meu aniversário. 35 anos. Quero falar de mim, sei lá se eu consigo me definir, coisa mais sem propósito. Sou eu quando mudo e descortino a clara possibilidade de mudar de opinião. Sou eu quando sem ligar a seta mudo o rumo, inverto as coisas, embolo o pensamento então. Sou só amor, um amor assim desligado, conectado com o meu próprio umbigo e com o universo ao mesmo tempo. Estou achando ótimo fazer 35 anos. Muita saúde pra mim e muita lucidez também, que eu quero fazer muita coisa por aqui.

Monday, February 11, 2008

Um post sobre nada

Quando a gente fica muito tempo sem escrever, fica assim meio sem saber por onde começar. Será que eu falo do carnaval e da decisão que eu tomei de bater o recorde de usar o menor tapa sexo jamais visto (ou não visto) na Sapucaí? É claro que eu sei que terei que ter um ano de intensa malhação, mas eu tenho certeza que valerá a pena, serei reconhecida mundialmente pelos meus peitos, ou melhor, meus feitos. Mas acho que esse é um assunto mais pro final do ano...viram como minha dúvida é válida? Sobre o que falar quando não se fala há muito tempo? o tempo tem estado feio, né? será que o Obama vai bater a Hilary? acho que eu torço por ela, mas também gostaria de ver um negro descendente de muçulmano no poder da América... foi aniversário do pequeno...isso vocês já sabem... esqueci que já tinha falado!!! Eu não vi nenhum bloco, mas vi 5 homens fazendo xixi na porta da minha casa, vi também uma moça abaixada de bumbum de fora entre dois carros, espero que fosse outro xixi.

Nossa, já estamos em fevereiro, logo logo eu estou com 35. Tava querendo dar uma festa, reunir amigos do passado, do presente e do futuro. Mas eu queria fazer uma festa criativa, divertida, não queria essa coisa tradicional de coquetel e coisa e tal. Mas eu também não sei o que eu quero, essa é uma das grandes vantagens de nascer pisciana, você nunca sabe bem o que quer. São tantas opções...

Acho que eu não falei da minha correria. Eu tenho corrido, muito. Pasmem mas eu corro 6km sem parar e sem morrer, e ainda tiro onda com marido. Que mais?? Se algum dos meus 5 leitores quiserem me ligar pra me dar uma idéia pro meu aniversário, seria simpático da parte de vocês.

Alguém tem uma foto minha vestida com uniforme do Colégio Pedro II? Tô obcecada. Preciso da foto. Quero me ver com cara de Claudia Abreu em Anos Rebeldes. Tô meia metida nesse post, ou como diria marido, tô meio blasé. Aliás ele ontem me fez um elogio/crítica (eu ainda não entendi). Ele falou que eu sou a pessoa mais "alavancada" que ele conhece. O que é ser "alavancada"? Ele também falou que as vezes é difícil acompanhar essa minha "alavancagem". Ah tá, obrigada!!!

Pequeno ficou louco com a mulherada nua na Sapucaí. Perguntou quando é que nós podemos ir lá ver ao vivo. Vai comendo Raimunda. Entrei de sócia para o vídeo clube da galeria do Estação Ipanema. Vou ficar muito insuportável, tenho visto todos os "filmes cabeça" da história. Ontem dormi vendo Paris je t´aime. Chato demais. Eu e marido fomos ao Estação Vivo assistir "4 meses 3 semanas e 2 dias" (acho que é esse o título). Vimos nas espreguiçadeiras, juntamos duas e virou uma de casal. Ele dormiu muito. Dormiu o filme todo, e ainda saiu dizendo que o filme era ruim. Acho que ele teve um pesadelo. Eu fiquei sem opinião formada. Adoro assistir filme que me deixa sem opinião. Opinião é uma coisa chata...é bom, é ruim, é bonito, é feio...o bom é quando a experiência de alguma forma mexe com você, sem que você tenha que definir se foi bom ou ruim.

Que mais? Pequeno tomou duas vacinas semana passada. Chorou muito. Choro sentido. Sentido comigo que estava ajudando o médico a segurar ele. Depois da primeira vacina ele pulou da maca e ficou correndo de cueca verde pelo consultório do pediatra. Eu só não ri, porque ele chorava muito sentido e eu fiquei com pena. Ele ainda tinha que tomar mais uma, mas vamos esperar um tempo pra ele esquecer.

Eu não tenho visto muito os meus amigos. Eu não tenho visto quase ninguém.Por isso eu queria a festa. Queria voltar a ver gente que eu não vejo muito, ou que não vejo nunca. Tô falando muito da festa? Se tiver é só pedir que eu paro. Marido disse que se eu fizer no salão de festas do meu prédio ninguém vai...que eu não tenho mais idade pra dar festa no "play". Dani se lembra das festas no play do Vinícius?...foram as melhores. Minha mãe quando tinha dinheiro comprava roupa nova pra gente ir. Uma vez ela me comprou uma calça jeans com as siglas da União Soviética (não me lembro mais quantos C´s tinham). Linda. Eu cheguei meio tarde e fiquei me sentido a própria Cinderela Soviética no baile encantado do play do Vinícius.

Na época das festas do Vinícius, eu era apaixonada por um menino da minha turma da escola, e ele acabou sendo o meu primeiro namorado. Não o primeiro beijo, mas o primeiro namorado. Eu tinha 15 anos. Depois de 2 dias de namoro eu não queria mais namorar. Eu era moleca e ele queria ficar grudado na hora do recreio e da saída, bem na hora que eu queria jogar totó. Numa festa antes da gente namorar eu estava cheia de charme pro lado dele, fomos tomar um refrigerante e comer uns salgadinhos que a gente mesmo levava. Ele insistiu pra eu comer um suspiro, eu odeio suspiro, pra mim suspiro é remédio pra hepatite. – Nossa que horrível esse suspiro. – Foi minha mãe que fez. O namoro não teria futuro.

Mas por que eu comecei a falar disso? Acho que foi por causa da festa no play. A gente comprou um tapete novo pra sala. A frase mais ouvida ultimamente é – Não come isso em cima do tapete...não bebe isso em cima do tapete. Outro dia meu pequeno me perguntou – Você tem brigado tanto comigo por causa do tapete, você gosta mais de mim ou do tapete?

Acho que é isso.

Thursday, January 10, 2008

Voltei pra análise


Como muitos sabem eu voltei a fazer análise. Acho que lugar de maluco é solto nas ruas, e lugar de gente equilibrada como eu é deitada no divã, ou melhor sentadinha numa poltrona conversando com um pobre coitado que recebe pra me ouvir. Ontem eu tive um sentimento no mínimo inusitado ao sair da minha sessão de análise. Eu cheguei atrasada e fiquei até o paciente seguinte tocar a campainha. Quando meu analista abriu a porta pra eu sair e o/a outro(a) entrar, ela era uma moça bonita, talvez um pouco mais nova que eu, cabelo curto,morena, descolada...aí eu fiquei meio com ciúmes do analista...não um ciúmes assim no sentido real da palavra ciúmes, talvez uma insegurança...será que ele gosta mais dela do que de mim?...será que os problemas dela são mais interessantes do que os meus?...ou pior, será que ela é a namorada dele que foi lá buscá-lo no fim do dia e eles ficaram comentando - "Coitadinha dela, vai ficar aqui pra sempre."

Sei lá, várias coisas ficaram martelando. Eu já falei como eu ADOREI o Selton Mello no Meu nome não é Johnny cantando pra Cleo Pires, Você foi o maior dos meus casos..., do Rei. Marido se habilitou a fazer igual...vamos aguardar.

Tuesday, January 8, 2008

Aniversário do meu pequeno

Ontem foi aniversário do meu pequeno. Eu não queria falar muito, pra não parecer mais coruja do que já realmente sou. Uma música do Rei pra ele.

Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer/Como é grande o meu amor por você/não há nada pra comparar, para poder te explicar,/Como é grande o meu amor por você/Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar, e o infinito,/Não é maior que o meu amor nem mais bonito/Me desespero a procurar, alguma forma de lhe falar,/Como é grande o meu amor por você/Nunca se esqueça, nem um segundo, que eu tenho o amor maior do mundo/Como é grande o meu amor por você/Ah, como é grande o meu amor por você

Meu nome não é Johnny


Sexta fui ver Meu nome não é Johnny.
A foto e os comentários são do blog da Marina W, mas retratam exatamente a minha opinião.
"Selton Mello é sensacional. O filme é sensacional. A trilha sonora é sensacional. Os diálogos são sensacionais. O roteiro é sensacional. A direção é sensacional."
Agora opinião minha. Todo mundo sabe o mal que faz o cigarro, que ele é um produto nojento, mal cheiroso, e tudo mais...mas não existe nada mais charmoso do que o Selton Mello fumando. Mas isso é só uma opinião.

Friday, December 28, 2007

Eu vou chamar o síndico

Os blogs se misturam. As estórias às vezes são as mesmas. A minha memória que minha amiga canta em verso e prosa, já não é tão confiável. Mas eu resolvi sair na frente e contar aqui uma estória que a Bá disse que vai contar lá. Depois a gente compara pra ver quem está aumentando um ponto.

Estou lendo a biografia do Tim Maia, escrita pelo Nelson Motta. A Bárbara já acabou de ler. Lá no blog dela, ela vez uma citação ao livro e ao especial que passou na TV (e que eu não vi). No blog dela ela termina esse post falando do síndico Tim Maia e dizendo que essa é outra estória.

Se é a mesma estória que eu estou pensando...Três garotas no Circo Voador. Deveríamos ter uns 18 anos, talvez uma pouco mais. A Martha, nossa amiga editora já dirigia e tinha carro. Ou era o carro do pai dela? Não lembro. Fomos pro show....do Jorge Benjor, que na época era só Jorge Ben. Acho que o show começou tipo 1:00h da madrugada e depois de muitas e muitas cervejas. Na música em que o Jorge Benjor diz que vai chamar o síndico Tim Maia, eu e minhas amigas cismamos que um rapazinho lindo, louro, magrinho, olhos azuis que estava dançando ao nosso lado era o próprio Tim Maia. Não tinha o menor propósito, ele não tinha nada do Tim Maia

A “mardita” da manguaça faz a gente passar cada vexame. Ele olhava pra gente e dizia baixinho, sem graça – Eu não sou o Tim Maia. E a gente gritava em volta dele – É sim, olha só você é a cara do Tim Maia, para de tentar enganar a gente. A galera em volta, embalada por coisa bem mais pesada que as “Skois” que nos alegravam, concordou que o garoto era a cara do Tim Maia...e pronto, ele passou a ser o síndico. No final lembro que ele já estava se divertindo em ser o síndico, incorporou o ainda vivo Tim Maia. Depois disso, alguém continua o conto que eu não lembro de mais nada.


Do Leme ao Pontal...um Feliz 2008 para todos nós.

Thursday, November 22, 2007

O Buraco

Era uma vez um buraco. Um buraco fundo, escuro e estreito. Era uma vez uma menina. Uma menina que teimava em brincar em volta do buraco. Por mais que o buraco parecesse perigoso, ele também parecia tentador. Um dia a menina caiu dentro do buraco. E ficou lá, assustada, no escuro, sem saber como sair daquele buraco fundo. Mas quem é esperto sabe que todo o buraco tem uma rota de escape. E apesar de teimosa, essa menina sempre foi bem esperta e logo procurou uma maneira de sair... afinal buracos não são lugares agradáveis de se estar. Da última vez que eu ouvi falar da menina, ela já estava cheia de planos para novas brincadeiras, bem longe do buraco. That´s it.

Monday, November 19, 2007

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã

Mas é claro que o sol vai voltar amanha mais uma vez./Eu sei./Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã. /Espera que o sol já vem. /Tem gente que esta do mesmo lado que vc mais deveria estar do lado de lá. /Tem gente que machuca os outros. /Tem gente que não sabe amar. /Tem gente enganando a gente. /Veja a nossa vida como está. /Mas um dia a gente aprende. /Se vc quiser alguém em quem confiar. /Confie em si mesmo. /Quem acredita sempre alcança.

Monday, November 12, 2007

Todo mundo tem seu dia de VIP


Essa foto é muito legal...por vários motivos...porque foram meses ótimos em Maceió, porque eu estava começando a minha vida profissional, porque foi nessa época que eu conheci meu marido, porque foi lá que eu fiquei muito amiga da outras duas que estão na foto comigo, porque nós estávamos fazendo um trabalho muito importante, mas de verdade ninguém sabia o que estava fazendo. A foto saiu no jornal Gazeta de Alagoas em 1993 na coluna do Zózimo...Então tá. Roubada do blog da Paty.

Wednesday, September 26, 2007

Continuação do Amor de tia

Eu cometi um erro e fui prontamente lembrada pela minha mãe. Viu como é bom ficar na casa dela. Eu tenho outra tia biológica, irmã do meu avô. Minha tia avó. Uma senhora muito forte, bonita e inteligente. Ela, aos quase setenta anos, brincava de pular no colchão d´água do meu avô só pra alegrar a mim e a mermã. Ela me indicava livros quando eu estava entrando na adolescência e me indica preciosidades até hoje. - O que você está lendo tia? Minha mãe se parece com ela, minha mãe se apoia nela como quem busca pelo apoio dos pais. Acho que eventualmente ela liga pra minha mãe e dá umas broncas. Não tenho certeza, essas coisas não são muito divulgadas. Dizem até que a minha mãe abaixa a cabeça e escuta.

Amor de tia ou amor da tia

Passeando pelos blogs amigos notei que as mulheres estão com uma inspiração semelhante, meio queixosa. Chico - Samba de um Grande Amor e Caetano - Queixa. Hoje tenho apenas uma pedra no meu peito, exijo respeito, não sou mais um sonhador, chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada de um grande amor...mentira.

Ontem fiquei aqui na casa da minha mãe tomando conta do meu sobrinho enquanto mermã deu uma saída. Que grande amor esse de tia, é um amor de mãe com a delícia da eventualidade e sem o peso da responsabilidade. Fui catapultada pra 4 anos atrás quando o meu pequeno era um bebê. Maravilha ficar apreciando aquele ser perfeitinho, o pé pequenino, a cebecinha, mas o que mais me emociona num bebê é a inocência, é o olhar desamparado. Cuida de mim!! Tipo Gato de Botas do Shrek (desculpem as minhas referências assim infantis).

Eu só tive uma tia biológica, de sangue. Ela se foi recentemente. Ela cuidou muito de mim e da mermã na infância. Nossas férias na praia. Lembro dela uma vez catando piolho na minha cabeça. Renata, como é que foi aparecer tanto piolho na sua cabeça? Não sei tia, acho que eles gostam de mim. Mais tarde a minha mãe teve que tomar atitudes dráticas pra matar a piolhada. Eu tenho uma tia, casada com um tio biológico, que até hoje acha tudo que eu faço bonitinho, e quando a gente se encontra eu volto a me sentir criança, ela aperta a minha bochecha, fala o quanto eu sou fofa e que o meu filho é lindo.

Outras tias que eu tenho são as primas da minha mãe. Uma prima biológica (eu tô adorando usar esse termo "biológico") e outra casada com um primo biológico. A primeira é a mundialmente conhecida tia Quimba e a outra é a estrela Dalva. Essas duas são demais, já passamos natais, noites de ano novo, férias, casamentos, batizados, festas de todos os tipos, enterros, nos abraçamos, sorrimos e choramos juntas, desde sempre.

Eu misturei um monte de coisas, queria falar do amor pelo Pacotinho - amor de tia - e pelo amor às minhas tias, com trilha sonora de Chico e Caetano. Eu tô assim meio sensível, com o olhar desamparado, meio "cuida de mim".

Friday, September 21, 2007

Se algum Homem Aranha te chamar pro banheiro...isso é Impulse.

No meio desse caos que se transformou a minha vida, eu, ontem, como uma boa mãe que sou, levei meu pequeno príncipe à festa de um amiguinho da escola. Para os que não sabem, uma das maiores torturas inventadas pelo homem moderno é a festa infantil, principalmente se for durante a semana. Mas ele queria ir, o tema da festa era o Homem Aranha, e eu tenho que cumprir minhas obrigações de mãe.

Peguei pequeno na escola, levei pra casa da minha mãe - já que não tenho casa - dei banho, coloquei roupa bonita, pegamos um táxi e fomos pra festa. Na festa, sentada, com sapato, copo, bolsa e casaco na mão, olhando ele brincar com os amigos, me distraí com as coisas que tenho pra fazer nas próximas semanas. – Mãe, eu quero ir ao banheiro fazer xixi. – Vamos lá. Uma fila enorme, gente esperando, babás, crianças. E demora, demora. O pessoal foi desistindo, mas pequeno príncipe estava apertado. – Mãe eu quero fazer xixi, não estou mais agüentando. Resolvi bater na porta do banheiro. – Tem alguém aí, tem criança aqui fora esperando, por favor. A porta abriu e um rapaz pediu pra gente esperar mais um pouquinho. Esperamos, esperamos. – Mãe, eu vou fazer xixi na calça, por favor, eu quero ir ao banheiro. Bati na porta novamente. – Está acontecendo alguma coisa, por favor, meu filho está apertado. A porta novamente se abriu, mas desta vez quem estava no banheiro era o Homem Aranha. Ele botou a cabeça pra fora e pediu que eu entrasse no banheiro. Como assim? Você quer que eu entre com você no banheiro? Eu sou uma mulher séria, não pense que só porque você é o Homem Aranha eu vou cair aos seus pés e me entregar a um amor de banheiro. Apesar de estar usando máscara, notei um certo desespero e resolvi entrar. – Mãe, o que você vai fazer no banheiro com o Homem Aranha? – Meu filho, eu estou tentando resolver a sua situação, espera um pouco. – A senhora pode me ajudar a fechar o zíper da fantasia. Mas não deixa as crianças verem. A senhora pode fechar a porta. Eu e o Homem Aranha fechados no banheiro de uma festa infantil.

Fechei o zíper, o Homem Aranha saiu do banheiro. Como fui eu quem resolveu o problema do banheiro me senti no direito de ser a primeira a usá-lo. – Vem filho, vem fazer xixi. – Mãe, o que o Homem Aranha queria com você no banheiro? – Ele queria uma ajuda pra destruir o Venon. O Venon é um inimigo do Homem Aranha. – Mas mãe, ele foi pedir ajuda logo pra você, tem um monte de pais na festa. – É filho...mas não tinha nenhum pai perto do banheiro. – Mãe, você está falando sério que você lutou contra o Venon, eu acho que vou perguntar pro Homem Aranha? Falei pra ir, depois de te-lo ajudado com o zíper, o mínimo que ele poderia fazer era confirmar a minha estória.

Pequeno príncipe resolveu não perguntar nada, ficou encafifado a festa toda. No táxi de volta contei a verdade e ele tirou um peso das costas. Fechar o zíper da fantasia era bem menos arriscado para mãe dele do que uma batalha com o Venon.

Thursday, September 20, 2007

Notícias do Cafofo

Eu ia relatar detalhadamente as coisas que estão acontecendo há uma semana, desde nossa mudança para o apartamento novo. Mas enquanto eu escrevia o post tive uma crise de ansiedade, tomei 2 lexotans e uma dose de uisque nacional comprada no boteco da esquina. Agora, um pouco mais calma, só quero dizer que está tudo ótimo e que nós certamente seremos muito felizes no nosso novo cafofo.

Novas blogueiras

Duas grandes amigas iniciaram recentemente seus próprios blogs. Acho que elas não resistiram ao glamour de ser uma escritora mundialmente reconhecida por seus cinco leitores e resolveram seguir meu exemplo. Uma delas vai morrer de vergonha por eu estar falando do blog dela aqui, ou não, ela anda mudada. O blog dela é lindo e fala entre outras coisas do seu retorno à cidade maravilhosa. A outra é mais sem vergonha, e o blog dela segue a linha “nonsense - memories - meu querido diário”, como o meu. Elas são amigas amadas, mulheres super talentosas em suas áreas, lindas, inteligentes...e eu amo e me orgulho muito das duas. Legal a iniciativa. Parabéns. Divirtam-se

Wednesday, September 19, 2007

Post Escatológico

Semana passada fez 20 anos que eu, minha mãe e mermã pequena perdemos uma das pessoas mais importantes e queridas das nossas vidas. Não quero falar de tristeza, porque a minha avó não era disso, ela era a alegria em pessoa. Eu não ia comentar nada dela aqui, pois eu sei como esse dia é sempre difícil pra minha mãe. Mas eu resolvi comentar uma de suas hilárias histórias, combinada com algo que me aconteceu hoje.

A minha avó se foi quando eu tinha 14 anos, quando ela e meu avô foram morar conosco eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Nossos passeios – ela, minha mãe, eu e mermã pequena – não eram demorados, porque meu avô ficava em casa sozinho e como eu já falei aqui ele não andava. O shoppping Rio Sul está fazendo 25 anos, ou seja, ele foi inaugurado logo que meus avós vieram morar conosco. Nós morávamos perto do shopping, então um passeio lá era divertido e rápido. Eu, como a grande maioria das mulheres sofro de prisão de ventre. As mulheres da minha família não sofrem de prisão de ventre, pelo menos elas não reclamam disso. Quem sofre de prisão de ventre sabe que existem duas coisas que agravam muito o problema, má alimentação e troca de ambiente sanitário. Essas informações vão ser necessárias em algum momento deste post.

Voltando a minha infância e aos passeios familiares pelo shopping Rio Sul, uma ocasião saímos de casa todas lindas, minha avó e minha mãe sempre arrumadas, eu e mermã ainda bem meninas. Chegamos ao Rio Sul e minha avó e mãe começaram o ritual de olhar vitrine a vitrine. De repente minha avó sentiu uma enorme dor de barriga, daquelas que não dá pra voltar pra casa, ela teria que encarar o banheiro do shopping. Fomos com ela até a porta do banheiro. Ela entrou. Demorou, demorou. Minha mãe falou – vamos lá dentro ver se ela está bem? Banheiro lotado, fila nos reservados. – Mãe, está tudo bem aí com você? Minha avó respondeu com voz aflita. – Tudo bem. Quando nós já íamos saindo, ouvimos aquelas chuvas e trovoadas – se é que vocês me entendem – uma barulheira de dar medo, parecia tiroteio no Complexo do Alemão. Uma onda de "mal estar" tomou conta do banheiro. Minha mãe nos pegou pela mão e saímos de lá rindo muito. Minha avó ficou envergonhada e um pouco chateada com as nossas brincadeiras, mas depois nos divertimos com a história toda.

Hoje de manhã, uma semana sem casa, sem comida apropriada, sem sanitário conhecido. Intestino sem funcionar. Tive que tomar uma atitude drástica e recorrer a remédios laxativos. Comecei a sentir o efeito do remédio assim que cheguei ao escritório. Larguei tudo na minha mesa e corri pro banheiro. Entrei aparvalhada e tinha uma colega penteando o cabelo, passando batom. – Meu Deus, faça essa criatura sair do banheiro, eu preciso de privacidade. Usei todas as minhas técnicas de meditação enquanto esperava ela sair, mas ela não saiu. Tive que fazer o serviço sujo com ela no banheiro, e ele veio acompanhado de chuvas e trovoadas, afinal estava tudo represado há dias. Novo tiroteio no Complexo do Alemão. A menina saiu rapidinho, me lembrei que minha avó deveria estar rindo de mim lá de cima. Eu também ri de mim, e resolvi contar aqui pra minha mãe e mermã rirem também.

Wednesday, September 12, 2007

Cafofo do Osama

Eu vou mudar de casa pela sétima vez desde que eu saí da santa casa da minha mãe. Eu e marido somos nômades, o lugar que nós moramos por mais tempo, desde que nos casamos há quase 11 anos, foi nesse último apartamento, 3 anos.

Nós vamos nos mudar para o mesmo quarteirão, um apartamento um pouco maior, com uma vista bem bacana. O apartamento que alugamos tava meio gasto e nós resolvemos dar uma “melhorada” nele. Essa "melhorada" é que é o problema. Depois de 10 anos de análise e várias descobertas pessoais “sobre o meu eu interior”, foi preciso essa "melhorada" para eu chegar a definitiva conclusão de que eu continuo precisando de tratamento e de remédios fortes. E marido vem na minha onda, a gente perde a noção, e quando nos demos conta reformamos o apartamento que nem é nosso.

A gente sempre fez melhorias nos apartamentos que moramos, mas essa "melhorada" foi demais. E o pior é que não tem um parente que note o nosso grau de insanidade e fale “relouuuuu, vocês estão doidos??”. Muito pelo contrário, tem gente compactuando com a nossa insanidade.

O resumo desta ópera (tudo na minha vida vira ópera senão não tem a menor graça) é que nos mudaremos amanhã. O apartamento antigo já está todo embalado e o novo ainda está parecendo o “cafofo do Osama”. Pequeno Príncipe que na última mudança ainda não tinha 2 anos e não entendia muita coisa, já entende e está revoltado. – Mãe o que esses homens estão fazendo com meus brinquedos? – Mãe, cadê a minha cama (como se ele a usasse muito)? – Mãe, eu não quero ficar naquele hotel (aquele horrível que vocês sabem), vou ficar na casa da minha avó. E hoje de manhã, depois de 3 dias convivendo com o pessoal da mudança, ele me fez ir até a sala e dar bom dia pra todos eles. Me fez confirmar com os rapazes que os brinquedos dele seriam entregues intactos na casa nova.

Hoje eu estou um pouco estressada porque acho que forcei uma barra de mudar sem o apartamento estar em condição para nos receber, mas beleza, depois de resolvido vira história engraçada pra contar.

Tuesday, September 11, 2007

Aniversário da Mermã Pequena

Hoje é aniversário da mermã pequena, a caçulinha da mamãe. Não lembro quando foi que ela me ultrapassou e ficou mais velha do que eu. Já tá com mais de 30. Ela é a companheira de todas as histórias da vida, sentido de família, pequenina que eu cuido por aí desde que me entendo por gente. Ela é a Di do meu pequeno príncipe. Esse ano o pacotinho de presente chegou em junho, e é presente pra todos nós. Beijos mermã, saúde pra você e pro seu pacotinho, que já tá virando pacotão.

Sunday, September 9, 2007

Diário de Blindness

Tem um livro do José Saramago que eu adoro. Foi minha tia avó quem me deu a dica. Ela me dá ótimas dicas desde sempre. O livro é O ensaio sobre a cegueira. Esse eu não vou contar a história, mas imaginem se de repente todo mundo ficasse cego. É por aí. A questão é que o livro está virando filme pelas mãos do Fernando Meirelles, aquele de Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel. Ele está filmando no Canadá e está contando tudo nesse blog. Quem gostou muito do livro certamente não vai gostar do filme, é sempre assim, a nossa imaginação é sempre melhor que a dos roteiristas e diretores, mas ele tem escrito posts bem legais sobre as filmagens.

Como conquistar um homem em 20 dias

Ainda tocada pelas cartas da Mariana... navegando domingo à noite pelos sites da vida, me deparo com a seguinte publicação no Terra, canal MULHER. "Como conquistar um homem em 20 dias". Na boa...sem feminismo... por que temos que provar todos os dias que merecemos um pouquinho mais que a mediocridade que nos é oferecida? Como conquistar um homem em 20 dias...com o passo a passo...só pode ser piada...e de mau gosto. Não resisti e copiei aqui. No Terra, a reportagem ainda vem com a foto de um casal de meia idade rindo e fazendo pique-nique, com a seguinte legenda..."a espontaneidade é fundamental na hora da conquista". Ah tá...valeu messsmo.

" A conquista dia-a-dia Como todo bom plano, você precisa de estratégias, objetivos, metas e, sobretudo, um cronograma. Assim, pegue um calendário e marque dia por dia. É mais ou menos como a estratégia da personagem da atriz Kate Hudson no filme Como Perder um Homem em 10 Dias, mas o seu objetivo será totalmente ao contrário.

1º dia: O mundo precisa saber que você está à procura. Avise suas amigas para que elas te apresentem amigos, primos, irmãos. Faça com que elas saibam da sua vontade. Hoje, dedique um tempo para que você fique mais bonita, para mudar o look, olhar-se no espelho e praticar caras que te deixem sexy, sorrisos, levante as sobrancelhas, teste várias até encontrar uma que você julgue ser bastante chamativa. A linguagem não-verbal atrai muito os homens.

2º dia: Saia com duas amigas ou se tiver coragem faça isso sozinha. Sente em uma mesa de bar, peça algo para beber, olhe ao seu redor e procure alguém que se encaixe no seu gosto. Lembra as caras que você praticou? Esse é o momento de usá-las, para que nessa noite alguém pelo menos queira seu telefone.

3º dia: Se você faz academia, procure fazer os exercícios ao lado de um "bom partido". Na hora do almoço, em vez de ficar dentro do escritório, saia para caminhar e se você encontrar um homem simpático procure encará-lo, quem sabe ele fale com você. Escreva para os amigos que você conheceu na época da escola, da universidade. Faça planos para uma saída na noite seguinte, certamente você encontrará alguém bastante chamativo.

4º dia: Graças à Internet, hoje existem muitas formas de entrar em contato com as pessoas. Procure descobrir algo sobre aquele homem que tanto lhe chamou a atenção na universidade e escreva-lhe um e-mail, talvez ele esteja solteiro e vocês possam sair para bater um papo.

5º dia: Volte à academia e dessa vez procure falar com o "bom partido" que está perto de você. Comece uma conversa informal sobre as aulas, o esporte, algo que te interesse. Depois da conversa, diga que você precisa ir e certifique-se de que você tenha despertado o interesse dele.

6º dia: Vá até aquele restaurante em que estava aquele executivo que trabalha perto do seu escritório e que sempre dá umas olhadinhas para você. Dessa vez, será você que lançará um olhar matador, para que ele se dê conta do seu interesse e ganhe confiança para pedir seu telefone.

7º dia: Organize uma festa na sua casa e convide seus colegas de trabalho, seus vizinhos e aquele amigo da sua prima de quem você tanto gostou. Esta será uma noite da "caça". Fique bem bonita, sexy, mas ao mesmo tempo uma mulher conservadora, já que você será a anfitriã da festa.

8º dia:Descanse da paquera. Hoje será o momento em os homens começarão a aparecer, as ligações, uma visita, um e-mail, mas algo deve acontecer.

9º dia: Bem, agora que esse peixe caiu na sua rede começa o trabalho mais difícil: deixá-lo apaixonado. Não é uma tarefa fácil e agora será seu maior objetivo: que ele fique louco por você. Se ontem ele te ligou, hoje você pode enviar uma mensagem de texto para ele com algo que não demonstre que você está morrendo de vontade de sair com ele. Mande algo que apenas demonstre sua atenção com ele. Algo do tipo "Espero que você tenha um bom dia" ou ainda você pode mandar um e-mail sobre algo envolvendo a conversa do dia anterior.

10º dia: Esse é o dia do seu primeiro encontro. Depois da mensagem de ontem, ele sugeriu que vocês se vissem e hoje vocês vão ao cinema. Sendo assim, você deve ir muito charmosa, não muito maquiada, sexy, mas não tão insinuante. Dessa vez, deixe que ele escolha o filme. Mostre-se aberta e interessada, olhe-o sempre nos olhos enquanto fala. No cinema, fique um pouco próxima a ele e na saída quando estiverem a caminho de casa diga a ele que você gostou da companhia.

11º dia: Viva à Internet! Hoje vocês vão ter uma conversa por chat e você irá conquistá-lo com seu senso de humor. Conte-lhe alguma situação divertida, da qual você tenha se saído muito bem. Envie-lhe uma foto sua bem bonita para que ele morra de vontade de te ver novamente. Faça com que a conversa seja amena e interessante.

12º dia: Que coincidência! Vocês se encontraram perto do seu trabalho. Na foi planejado, ou foi? Dê um sorriso e faça a cara que você tanto praticou no espelho. Tenha uma pequena conversa com ele e diga que você precisa ir. Certamente ele estava espetacular e andava com os colegas dele de trabalho.

13º dia: Segundo encontro. Convite para um jantar. Nada pior do que uma mulher que não come nada, que mede calorias, os carboidratos, os açúcares. Isto não quer dizer que você precisq comer desesperadamente, mas não complique tanto porque eles não gostam de mulheres muito frescas. Saiba ser madura, tome um pouco de vinho, paquere com o olhar, coloque-o a seus pés com seus encantos e nesse momento nada de querer avançar o sinal.

14º dia: Hoje é o dia que você irá ignorá-lo. Se ele te ligar, diga que depois você liga de volta. Se ele quiser te ver, diga que você tem planos com as suas amigas, mas que se não fosse isso adoraria ir. Faça-se um pouco (mas só um pouco) difícil.

15º dia: Terceiro encontro. Procurem ir a um bar. Os dois devem estar sozinhos. Você deve ensiná-lo o que é divertir-se de verdade, ser sensual, atraente. Hoje ele deve ficar morrendo de vontade de beijá-la. Se vocês dançarem, nunca tire os olhos dos olhos dele. Aproxime e afaste seu corpo. Você deve ser o centro das atenções.

16º dia: Uma saída no campo. Depois da festa de ontem, nada melhor do que os dois desfrutarem de uma saída fora da cidade. Prepare uns lanches e saiam para dar um passeio.

17º dia: Ele vai sair com os amigos dele hoje e você certamente demonstrará ficar feliz com isso. Deseje a ele um bom dia e que você vai aproveitar para ver suas amigas um pouco também. Com certeza ele falará de você para eles.

18º dia: Ontem o dia foi muito comprido sem ele, mas vocês se falaram várias vezes pelo telefone. Hoje você irá convidá-lo para um jantar romântico, obviamente preparado por você. Algo que não seja tão básico, mas que o deixe flechado. Segure na mão dele de vez em quando enquanto vocês estiverem comendo. O momento de uma aproximação está chegando... Se ele se aproximar para te dar um beijo olhe-o fixamente e não tire a sua boca. Já era hora!

19º dia: Saída em conjunto. Seja com seus amigos ou com os dele, hoje vocês vão sair em grupo. Você deve se portar como uma princesa. Por nada nesse mundo fale mal dos amigos dele para ele. Deixe que ele se aproxime de você. Não seja grudenta. Esse é o ponto-chave para que os amigos dele gostem de você.

20º dia: Por hoje ele já deve estar louco por você. Os beijos devem ter melhorado e as ligações aumentado. E assim, faça com que a relação vá adiante. Conquiste-o como se cada dia fosse o primeiro."
Dando os créditos do livro A Maior Paixão do Mundo, que eu falei no post anterior. A autora é Myriam Cyr e a editora é a Casa da Palavra.

Friday, September 7, 2007

Sobre amigas, livros, cartas e amores

Como diz meu Pequeno Príncipe, “há muitos anos atrás, quando eu tinha três anos”, ou talvez um pouco mais, eu tive uma amiga, muito amiga, daquelas amigas tipo melhor amiga. Daquelas que liga chorando da casa do ex-namorado e pede pra gente irlá buscá-la. Daquelas que liga umas cem vezes por dia pra contar que o fulaninho disse que vai estar na festa sábado e a gente precisa definir a roupa e a estratégia a ser usada. Era o início da minha fase adulta, eu estava com uns 18 anos quando a gente se conheceu, logo nos tornamos almas gêmeas, e nos afastamos quando eu comecei a namorar marido. Ela é brilhante, criada numa família de intelectuais e é uma pessoa muito intensa. Ser amiga dela aos 18 anos foi muito importante pra mim, hoje em dia, se a vida não tivesse se encarregado de nos separar, eu acho que não teria mais saúde para acompanhá-la.

Voltando ao fato dela ser uma pessoa brilhante, há uns 10 anos ela criou uma editora que só publica livros lindos, a gente nota o extremo cuidado em cada livro dela. De vez em quando ela está na mídia, ela tem a minha idade e é uma profissional muito respeitada no meio editorial. Mas nesses 10 anos que ela tem a editora, eu nunca tinha comprado um livro publicado por ela. Na semana passada, namorando as estantes de uma livraria, eu encontrei um livro com uma capa linda e um título que seduziria qualquer mulher “A maior paixão do mundo”. Quando notei a editora que o tinha publicado tive certeza que aquela era a escolha do dia. Seria uma boa oportunidade de compartilhar mais uma história com uma antiga grande amiga.

O livro é sobre outra publicação chamada “Cartas portuguesas”. Cinco cartas escritas por uma freira portuguesa a um oficial francês. Isso no ano de 1667/ 1668, época em que a maioria das mulheres nem era alfabetizada, e que o amor carnal vivido por uma freira poderia levá-la a pena de morte. A freira de nome Mariana, foi enclausurada no convento, por seu pai, aos 10 anos. Com vinte e poucos anos ela conhece e se apaixona pelo oficial francês. Eles vivem esse amor por um período, o oficial passa a freqüentar a cela dela durante as noites. O romance começa a ficar público e o oficial recebe uma carta de seu irmão pedindo que ele volte à França. Com medo, e por não sentir o mesmo amor que Mariana sentia, ele decide voltar. O teor das cartas é o desespero de Mariana pela partida do seu grande amor. Depois da quinta carta ela não mais escreveu a ele, ela viveu até os 87 anos na clausura.

As cartas foram de alguma forma encontradas e publicadas na França em 1669. Em Portugal elas foram proibidas durante 150 anos. Elas tiveram grande importância para literatura francesa. Até hoje a autoria das cartas é colocada em dúvida pela sua riqueza literária, especialistas acreditam que seria impossível uma mulher daquela época (para eles umas ignorantes) escrever cartas como aquelas.

Eu contei a história toda do livro. Não contei não. As cartas devem ser lidas. As cartas têm que ser lidas, é imperativo. O livro tem cheiro, tem gosto, o livro te agarra e não te solta. Quando a gente acaba de ler o livro, a Mariana passa a povoar os nossos pensamentos. A cidade portuguesa de Beja (onde se passa a história) passa a ser roteiro obrigatório da próxima viagem. O livro é a cara da minha amiga.

Wednesday, August 8, 2007

Minha participação no Pan Americano

E aí nós fomos pra final do vôlei feminino. Brasil x Cuba. “Sou brasileira com muito orgulho, com muito amor” na ponta da língua. Vários nomes feios na ponta da língua. Pequeno Príncipe me olhava feio. Parei tudo e no meio da gritaria do Maracanazinho eu expliquei que em estádio aquelas palavras eram permitidas. Ah tá, entendi, mas o que é estádio? Outra explicação. Achei que o jogo fosse ser rápido. De férias eu fico a mais otimista das criaturas. Achei que iam ser 3 sets na Cubanas. Como era mesmo o nome daquela jogadora insuportável. Mirella? Miréia? Não lembro.

Foram 5 sets. De um lado minha mãe olhando pras arquibancadas. Ela não tinha mais coração pra olhar pro jogo. A minha família leva essas coisas muito a sério. Do outro meu Pequeno Príncipe entediado. Ele só tem 4 anos. Mãe quando é que acaba. Acaba quando naquele placar marcarem 25. Ah tá. Só que no quarto set ficou 25 x 24, e as duas seleções ficaram disputando ponto a ponto. Quando estava 30 x 29 meu Pequeno Príncipe bradou. Mãe você mentiu. Você falou que acabava em 25 e já está em 30. Vamos pra casa agora ver desenho, esse Pan Americano está me chateando. Explicar as regras naquela altura do campeonato. O jogo acabou, nós perdemos. Eu e minha mãe, rainhas do “fair play” vaiamos as Cubanas como se cada uma delas fosse um integrante do atual governo federal.

Eu adorei o Pan. Fiquei me imaginando na pele da mãe do Thiago Pereira. É muito orgulho. Essas semanas aumentaram a auto-estima da cidade, dos cariocas. A cidade pareceu ainda mais bonita. Fizemos uma segunda tentativa de incluir nosso pequeno no espírito esportivo que pairava sobre o Rio. Levamos ele ao Maracanã para ver o encerramento dos jogos. Ganhamos 2 convites VIP´s da minha amiga amada idolatrada e VIP. O encerramento não foi lá essas coisas, e tava um frio de “lascar os canos”, mas o resumo da ópera foi ótimo. Pequeno adorou o Maracanã, fato que deixou o pai dele felicíssimo, imaginando no futuro próximo os jogos do Fluminense que eles irão assistir juntos daquela arquibancada. Eu também vou.

Tuesday, August 7, 2007

Esse negócio

- Oi, eu vim aqui pra pegar esse negócio que saiu no jornal que vocês estão dando.
- Pois não. E você vai querer quanto?
- Muito, muita quantidade, tendendo ao infinito.
- Pois não. E você vai fazer bom uso desse negócio?
- No jornal não dizia que só ganha o negócio quem vai fazer bom uso. Não sei se eu vou fazer bom uso? Tem que fazer bom uso?
- Não, não necessariamente. O melhor é sempre fazer bom uso, mas isso depende de você. Eu só perguntei por perguntar
- É verdade que esse negócio vai me dar poderes extraordinários.
- Verdade.
- É verdade que se eu quiser vou poder até manipular as pessoas.
- Se for em grande quantidade sim.
- Mas eu pedi grande quantidade.
- Pois não, eu entendi. Pronto está aqui o seu negócio. Vai pra casa com ele e se acostume, pois ele vai viver pra sempre com você.
- Tem alguma contra indicação. Eu sou um pouco alérgica.
- Hum...não.
- Então muito obrigada.
- O próximo por favor.


"Esse negócio" pode ser um grande pacote de idéias.

Wednesday, July 18, 2007

Terrorista, pra quê?

Menos de um ano após a queda do vôo da Gol no Mato Grosso, dois acidentes aéreos em Congonhas acontecem num intervalo de 24h: uma aquaplanagem sem vítimas e, agora, pro meu choque e horror, um avião da TAM com 174 pessoas desliza direto pela pista, invadindo um galpão cheio de funcionários. O noticiário da Band diz que não deve haver sobreviventes.

E que a pista onde ocorreram os acidentes -- "tragédias anunciadas" -- foi recentemente liberada, apesar dos graves problemas técnicos, para atenuar o apagão aéreo.Com governantes incompetentes como esses, quem precisa de terrorista no Brasil, meu Deus?!? Que dor! Que horror, que tragédia! Eu não acredito que isto está acontecendo neste país. Eu cresci acreditando que Deus é brasileiro, e agora isto! Estou em estado de choque.

Quem escreveu o post aí de cime foi a Van, mas reflete totalmente o que eu sinto. O descaso das autoridades brasileiras é impressionante, a vida de um brasileiro não vale nada. E depois o lula (com letra minúscula) não entende porque é vaiado.

Saturday, July 14, 2007

Esse blog tá político...

A-ha, u-hu, o Maraca é nosso

Eu não dei muita bola pro Pan. Passava todos os dias pelo relógio que contava os dias pro evento e sinceramente nem vi o Pan chegar. Semana passada um amigo falou que iria na abertura, até então não tinha ouvido falar de ninguém que tinha comprado ingresso para a abertura do evento. Ontem indo pro trabalho e vendo o alto astral da cidade, com os voluntário alí por Copacabana, comecei a ter um certo arrependimento pela minha falta de atenção. Voltei pra casa cedo, minha mãe chegou com sua animação e patriotismo peculiares e nos preparamos para assistir a abertura pela televisão. Fiquei muito, muito arrependida pela minha falta de atenção ao evento quando vi famílias inteiras no Maracanã, inclusive crianças pequenas. Mas a minha dor ainda iria aumentar muito. Iniciado o evento, nosso presidente lula (com letra minúscula mesmo) foi vaiado duas vezes, a primeira quando anunciaram a sua presença na língua espanhola e a segunda quando anunciaram na nossa língua. Umas 50 mil vaias. Isso não tem preço. Mas o povo carioca (o povo brasileiro) não parou por aí, todas as vezes que se fazia menção ao nosso presidente, a vaia ecoava pelo Maraca. A vaia foi tanta ( e a falta de coragem dele também) que os jogos foram oficialmente abertos pelo Nuzmann. Ter um lugar ontem no Maracanã não tinha preço. Todos já devem ter visto isso nos jornais e na tv, não importa, eu precisava falar.

Friday, July 13, 2007

Enquete: O que Pensa a População Brasileira sobre o Fenômeno dos Blogs?


Brincadeira séria roubada desse blog. Só pra refletir um pouco sobre a realidade de nossos irmãos que dividem com a gente o título de brasileiros.

Wednesday, July 11, 2007

Poeminha pra se fazer bonito quando precisar. Não é meu, é roubado daqui.

Se é de mim que lembras,
se é comigo que sonhas,
se é meu rosto que desenhas nas longas noites de insônia.
Se é meu beijo que te faz falta,
se sem as minhas mãos sentes frio,
se é meu nome que vem à tua boca na escuridão do vazio.
Se é meu corpo que desejas,
se é por meu riso que anseias,
se teu sangue foge de ti para correr em minhas veias.
Se achaste em mim um ninho,
se ao meu lado encontras sentido,
se ainda que estejas longe é como se nunca tivesses partido.
Se o tempo se encolhe,
se as saudades se aprofundam,
se tens em meus olhos um mergulho em dois mundos.
Se guardas em ti nosso segredo,
se tens medo que tudo seja perdido,
saiba que tudo, tudo, tudo, absolutamente tudo isso é dividido.

Tuesday, July 10, 2007

Eu não sou mais como era antes

Eu já não escrevo com a mesma assiduidade, queria me desculpar com quem me visita pro café e espera algum post novo. Eu sempre tive como intenção pro blog escrever coisas leves e interessantes sobre o meu cotidiano e também algumas divagações minhas. Eu achei que teria tempo e assunto de sobra. Mas esse ano muitos projetos novos estão em andamento aqui no escritório e muitas coisas estão acontecendo ao meu redor. Coisas muito boas e coisas ruins, coisas que me deixam feliz e coisas que me deixam triste. Essa montanha russa de emoções somada às minhas obrigações diárias têm me deixado muda. Uma francesa muda.

Feito esse comentário, colocado o meu pedido de desculpas, voltemos ao foco do blog, acontecimentos cotidianos vistos sob a ótica da fofa que vos escreve. Sim eu sou uma fofa. Fofa não no sentido de pessoa querida, boazinha...fofa no sentido de bolo fofo. Ontem visitei uma nutricionista, na verdade foi ela quem me visitou aqui no escritório, entre uma reunião e outra, e logo depois de um croissant de catupiry com peito de peru (meu almoço light). Ela foi indicada pelo meu professor e personnal conselheiro da boa forma. Fez várias perguntas, a maioria ligada aos meus hábitos alimentares. Eu tive que contar toda a verdade, tive que contar coisas horríveis tipo o “brigadeiro” de leite ninho e nescau (roubados do meu pequeno príncipe) que eu como toda noite. Tive que contar que faço dieta todos os dias até as 17:00 hs e que depois eu estou tão faminta que como até pé de mesa. Ela me pesou (existem coisas que uma dama não revela nem sob tortura) e mediu meu percentual de gordura.

Depois de me beliscar muito com o adipômetro, ela sacou uma calculadora e começou as contas. Alguns minutos e a minha sentença. Seu percentual de gordura é 31% e de acordo com a minha tabela está “ruim”. A tabela dela se dividia em excelente, bom, médio, ruim e muito ruim. Traduzido pela boa entendedora, magra, sarada, gostosa, fofa e fundo do poço. Eu estou quase fundo do poço. Ela me prometeu a tão famosa reeducação alimentar e me confidenciou que se eu comer direitinho a dieta de 1.300 calorias que ela vai preparar, e malhar arduamente 6 vezes por semana, até o final do ano eu posso ser promovida a sarada. Avante.

Monday, July 2, 2007

Renata representante de turma

Eu sou mãe representante de turma da escola do meu Pequeno Príncipe. Fui eleita. Não me lembro exatamente de ter me candidatado. Voltando no tempo, ao meu tempo de escola e faculdade, eu nunca fui representante de turma. Sempre achei uma chatice. Eram atividades extras, reuniões fora do horário da aula ou durante o recreio, eu nunca tive essa vocação. A única fez que eu me candidatei a um cargo de representação no meu período escolar foi já na faculdade e por motivação financeira. Fui eleita, junto com outros membros da minha chapa para o diretório acadêmico. Naquela época, os membros do diretório acadêmico não pagavam a mensalidade, e isso me pareceu bastante interessante. Uma das minhas tarefas na época do diretório era fazer a seleção de quem estaria apto a receber bolsa de estudos. A gente recebia diversos dossiês com documentos dos alunos, dos pais dos alunos, cartas explicando as condições da família e a necessidade da bolsa. Era cada história triste, eu passava as tardes chorando e achando que todos deveriam receber bolsa de 100%. A tarefa me foi retirada rapidamente pela direção da faculdade.

Agora, passados muitos anos, eu fiquei sabendo que sou a mãe representante da turma do meu filho na escola. Comecei a receber umas mensagens da escola com o seguinte endereçamento “Queridas Mães Representantes”, não dei muita atenção, na verdade nem sabia que tinha mãe representante, achei que eram as mães representando os filhos, sei lá. Outro dia estava em casa, jogando no computador com Pequeno Príncipe, quando o telefone tocou. – Oi Renata, aqui é a fulana, mãe do fulaninho lá da escola. Tudo bem? – Tudo ótimo e você? Fiquei achando que ela ia querer marcar um programa pro fim de semana. – Olha só, pra festa junina das crianças, será que eu posso levar 11 em vez de 6 prendas? Não sei fulana, não é melhor perguntar na escola? – É que lá eles mandaram a gente falar com as mães representantes. – Sei, e quem é a mãe representante da nossa turma? – É você!!!

Eu não sou exatamente o tipo de mãe com perfil de mãe representante. Eu sou o tipo de mãe que delega a leitura da agenda, para os que não estão íntimos, agenda é aquele livrinho onde as professoras informam aos pais se o filho comeu, dormiu, evacuou e todas as coisas que acontecem na escola. Minha mãe costuma ler e me relatar somente os fatos que exigem minha intervenção. No dia seguinte ao da primeira ligação, eu recebi outra, a mãe queria saber se ela poderia levar prendas somente para meninas, já que na turma a maioria é de meninos. Outra mãe queria saber se ela poderia comprar mais de 4 convites pra festa. Tenho tentado usar meu bom senso nas respostas. Se eu for bem nessa tarefa que a comunidade me delegou, ano que vem eu me candidato à síndica do meu prédio, e daí para Presidente da República é um pulo.

Wednesday, June 27, 2007

O Pequeno Príncipe II acabou de chegar


Minha mãe me ligou às 4:00hs. Fomos pra maternidade, e um tal de espera pra ver se vai ser parto normal. Às 7:00hs decidiram que ia ser cesariana. A espera do lado de fora é bem pior do que a do lado de dentro. Fui lá ver o que estava acontecendo com a minha irmã. A informação é que já tinha nascido. Mas cadê o cara? Depois eu vi o pediatra, que é o único médico do mundo que eu gosto, e gosto muito. Depois vi o pai com ele no colo. Lá vem ele!!!! Um pacotinho. Lindo, perfeitinho, bolota. Meu coração acelerou muito, ainda bem que eu acabei de passar por um check-up. É a versão morena do meu Pequeno Príncipe. Marido trouxe nosso pequeno pra conhecer o príncipe primo. Ele não está achando muita graça em dividir o trono. Falou pra avó que no berçário tinha um menino com o pinto verde. Será que era o filho do Hulk? Pode ser o filho do Shrek. Vida, infância presente em nossas vidas, não conheço presente mais precioso. Seja bem vindo cara! Você veio com sangue de gente forte, gente que recebe a vida de braços abertos, que ri, que chora, que briga e que se abraça bem mais que o necessário, é tudo meio maluco mas você se acostuma. Essa tia empolgada e mega hiper bluster coruja já te ama desde pequenininha e deseja que você tenha uma vida repleta de alegrias. Eu nunca botei fotos do meu pequeno aqui, nem do pequeno da mermã vou botar. Essas são as fotos disponíveis nos sites das maternidades, só pra mostrar que PPII é a versão morena de PP.

Monday, June 25, 2007

Marianne - voltando ao assunto

Agora está comprovado, minha memória está me traindo. Eu já sei de tudo. Vou ter que voltar ao assunto Marianne. Eu fiz a maior confusão, falei que marido tinha me dito que Marianne era Napoleão. Aí eu escrevi aquela coisa toda sobre Marianne e no final falei que tinha uma gravura igual a do post na casa da minha avó. Minha mãe que não lia o meu blog mas agora lê, comentou comigo que nunca tinha visto aquela gravura na casa da minha avó. – Mãe, você quer saber mais do que eu, o quadro ficava no escritório do andar de cima, eu brinquei ali durante anos, me lembro bem dele. Ontem eu encontrei com a minha avó, e perguntei. – Não tinha um quadro igual aquela foto do post na sua casa? Minha avó, sem querer trazer a tona o que todos já sabem, que na verdade eu sou uma “sem memória” falou – Pois é... eu li no seu blog, fiquei tentando me lembrar, mas acho que não tinha esse quadro lá em casa, mas pode ser que eu esteja enganada. Não vó. Sou eu quem está enganada, já não confio mais na minha memória.

Saturday, June 23, 2007